Bob Dylan vence Nobel de literatura 2016 10 fotos – Imagem: AP
Cantor Bob Dylan é homenageado com o prêmio de personalidade do ano em Los Angeles, em 2015
A Academia Sueca abandonou sua tentativa de entrar em contato com Bob Dylan, premiado com o Nobel de Literatura, após várias tentativas frustradas, informou nesta segunda-feira (17) a secretária da instituição, Sara Danius.
“Atualmente, não estamos fazendo nada. Telefonei e enviei e-mails ao seu colaborador mais próximo, e obtive respostas muito amáveis. Até o momento, isso é tudo”, declarou Danius à rádio pública SR.
O cantor e compositor americano respondeu com silêncio ao prêmio concedido a ele na última quinta-feira. Na mesma noite apresentou um show em Las Vegas e não fez nenhum comentário a respeito.
“Não estou preocupada, tenho a impressão de que se manifestará”, prosseguiu Danius.
Todos os anos, em 10 de dezembro os escolhidos recebem o prêmio das mãos do rei da Suécia durante uma cerimônia e fazem um discurso. Até o momento, a Academia Sueca não sabe se Bob Dylan tem a intenção de comparecer ao evento.
“Se não quiser vir, não virá. Apesar disso será uma grande festa. O prêmio pertence a ele”, explicou a secretária.
Bob Dylan, de 75 anos, cujo verdadeiro nome é Robert Allen Zimmerman, é um dos cantores e compositores mais influentes da história da música moderna. É o primeiro músico a obter esta prestigiosa distinção.
Ranking da empresa de distribuição de vídeos por streaming coloca Brasil em 33º lugar entre 41 países em velocidade de transferência de dados
Por Da redação
Pablo Escobar (Wagner Moura) em cena da segunda temporada de ‘Narcos’, série exibida pela Netflix (Divulgação)
A internet brasileira é uma das dez mais lentas do mundo, segundo um ranking elaborado pelo serviço de distribuição de vídeos por streaming Netflix. O levantamento levou em consideração a velocidade de transmissão de dados na plataforma em horário nobre durante o mês de agosto.
Na lista, formada por 41 países, o Brasil apareceu em 33º lugar, com velocidade média de 2,57 megabits (Mbps) por segundo. O país está à frente apenas de Colômbia, Peru, Argentina, Equador, Jamaica, Costa Rica, Filipinas e Índia. A internet indiana, última colocada no levantamento, teve velocidade média de 1,78 Mbps em agosto.
A operadora Live TIM foi a que teve o melhor desempenho no mês, segundo o ranking, com velocidade de 3,09 Mbps. A Net Virtua, que liderou no mês anterior, ficou em segundo lugar, com velocidade de 2,99 Mbps. Na sequência figuraram, pela ordem, GVT (2,83), Algar (2,24), Vivo (1,94) e Oi (1,94).
A Netflix ressalta que seu ranking considera apenas a transferência de dados em horário nobre para a exibição de seus vídeos e não considera o desempenho em outros horários e tipos de uso. A Suíça, com velocidade média de 3,99 Mbps, liderou o levantamento em agosto.
A crise econômica também chegou ao mercado de entretenimento, segundo a coluna Ooops do Portal Uol, esses são os valores que artistas da música brasileira estão cobrando para se apresentar. Lembrando que os respectivos cachês são uma média e não foram confirmados oficialmente pelos artistas. Veja os dez que mais tiveram os cachês reduzidos em 2016:
10º. Roberto Carlos – Redução de 25% Em 2015: R$ 1 milhão| Atual: R$ 750 mil
9º. Ivete Sangalo – Redução de 28,5% Em 2015: R$ 350 mil | Atual: R$ 250 mil
8º. Gusttavo Lima – Redução de 31% Em 2015: R$ 320 mil | Atual: R$ 220 mil
7º. Claudia Leitte – Redução de 41% Em 2015: R$ 300 mil | Atual: R$ 175 mil
6º. Nando Reis – Redução de 46% Em 2015: R$ 65 mil | Atual: R$ 35 mil
5º. Fernando & Sorocaba – Redução de 50% Em 2015: R$ 300 mil | Atual: R$ 150 mil
4º. Anitta – Redução de 50% Em 2015: R$ 80 mil | Atual: R$ 40 mil
3º. Victor & Leo – Redução de 60% Em 2015: R$ 280 mil | Atual: R$ 110 mil
2º. Wesley Safadão – Redução de 75% Em 2015: R$ 800 mil | Atual: R$ 200 mil
1º. Naldo Benny – Redução de 80% Em 2015: R$ 30 mil | Atual: R$ 6 mil
Mad Max: Estrada da Fúriame deixou fisicamente esgotado. Logo de cara: você precisa ver o filme de George Miller no cinema com a tela mais gigante e o som mais estrondoso. Segundo, você precisa ver o filme. Simples assim. Poucas vezes expectativa e realidade se encontram com harmonia tão brutal. A volta de Max Rockatansky para os cinemas três décadas depois deAlém da Cúpula do Trovãofaz com que todos os filmes de ação pelo menos da última década pareçam um curta metragem amador de estudante de cinema. No jogo do cinemão atual, ninguém opera no mesmo nível de George Miller, o que é impressionante se considerar que ele não faz um filmelive actionhá dezessete anos – este sendoBabe: O Porquinho Atrapalhado na Cidade. A verdade é que TODO diretor de cinema de ação (ou não) deve sair de uma sessão deEstrada da Fúrianão só revendo seus conceitos, mas também preocupado em reaprender tudo que ele acha que sabe sobre cinema, narrativa e pura energia cinética.
Já é um assombro um diretor já em seus 70-e-poucos anos deixar a molecada no chinelo. Mas que ele ressurja com uma aventura tão complexa, tematicamente profunda e completamente original, respirando ousadia, transbordando ideias e querendo sempre ir além é para aplaudir de pé. Nada em Estrada da Fúria é uma repetição do que foi mostrado com o personagem em seus três filmes anteriores. O primeiro, de 1979, é um ensaio para a ópera de fúria e destruição que praticamente inventou o cinema pós-apocalíptico moderno em 1981.Estrada da Fúriaconsegue ir além, equiparando-se ao brilhanteMad Max 2: A Caçada Continua, que ainda é uma das experiências mais ousadas e criativas que o cinema já ofereceu, para ampliar seu escopo e sua ambição, desenvolvendo com mais precisão o mundo desolado habitado por Max e mostrando um vislumbre de como este mundo se reergueria social e espiritualmente.
Impressionante, por sinal, ver como Tom Hardy assume o papel de Max no lugar de Mel Gibson, sem perder a linha desenhada nas aventuras de décadas atrás. Max, antes homem da lei e pai de família, perdeu tudo que tinha pouco antes de o mundo ir para o ralo. Neste deserto em que água e combustível são os maiores objetos de cobiça, ele buscava apenas sobreviver; salvar um grupo isolado em uma refinaria ou uma tribo de garotos perdidos era, ao mesmo tempo, conveniente e redentor, lembranças de sua humanidade.Estrada da Fúriaadiciona fantasmas, alucinações de todos que Max não conseguiu salvar, fragilizando ainda mais sua mente. Hardy apresenta o anti-herói como um homem quebrado, capturado logo na sequência inicial do filme não por servir a um grande propósito, mas simplesmente para ser usado como bolsa de sangue à conveniência de seus captores. À medida em que a ação avança (e vou tentar ao máximo ficar longe do território de spoilers aqui), Max reencontra seu caminho, o sangue em seu olhar, e é fascinante ver Hardy representar essa jornada não com diálogos, mas com ação.
Os outros dois protagonistas da aventura ganham tanto peso quanto Max. A Imperatriz Furiosa é Charlize Theron no que deve ser o melhor filme de sua carreira. Ela não é uma mulher masculinizada, muito menos uma dama em perigo – e certamente não está preocupada em derramar olhares para Max. Ela é uma mulher com uma missão, capaz de ir a extremos para impedir que outras compartilhem o destino uma vez reservado a ela. Furiosa é mais do que uma guerreira casca-grossa: ela representa a esperança de um mundo melhor em meio ao caos da Terra no futuro, e é de partir o coração ver como essa fagulha aos poucos se extingue. George Miller, afinal, não é um cineasta com ideias “fáceis”, e de cara mostra que seu interesse em uma cavalgada ao Sol poente no final é nulo. Ele usa a personagem de Charlize como um farol que irremediavelmente vai apagar – a pergunta é, o que sobra a uma mulher quando lhe é retirada a ilusão de futuro?
A grande surpresa, e talvez quem traga um arco mais completo, é Nux, um dos Garotos de Guerra que povoa o mundo de Max, interpretado por Nicholas Hoult com uma mistura de ternuma e violência, devoção e iluminação. Os Garotos de Guerra são cria de Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne, que fez o Toecutter do primeiroMad Max, aqui abraçando um “vilão” diferente), que se apresenta como uma figura divina, controlando um suprimento praticamente inesgotável de água, e tentando repovoar o mundo da única maneira que sua mente torta é capaz. Nux, como os outros Garotos de Guerra, acreditam no pós-vida, e trazem um nível de fanatismo que, no mundo moderno, vimos explodir as torres gêmeas de Nova York em 2001. Perceber que seu propósito não é ser propriedade de Immortan Joe – o que surge como o tema do filme, por sinal, no momento em que Furiosa parte em fuga com suas “noivas” – enriquece a performance delicada de Hoult e faz com que Nux ganhe dimensão.
Tantos personagens com arcos tão complexos já é raridade no cinema de ação. Mas quandoMad Max: Estrada da Fúriaengata uma segunda, é como nada que tenha surgido no cinema moderno. A começar pela clareza e pela coreografia das perseguições automobilísticas em meio ao deserto. Não existe espaço para cortes rápidos ou overdose de retoques digitais: são pessoas de verdade guiando veículos de verdade em uma sinfonia de destruição sem paralelos. A trama pode até ser resumida em uma grande perseguição, mas seria desonesto: a ação surge unicamente para alavancar a narrativa, o que inclui bagunçar os sentidos da plateia, criando uma experiência única. Miller podia repetir os beats de seusMad Maxdo passado, mas fica claro que a ideia aqui é ir além , é testar os limites não só do que é possível criar com a tecnologia atual, mas também até onde um estúdio está disposto a ir em um “filme de verão”. Por sinal, depois de ver Miller sem nenhuma amarra em tamanha escala, não tem como não pensar que seuLiga da Justiça, abortado há alguns anos, poderia ser um filme singular.
Sem falar queMad Max: Estrada da Fúriaé um filme lindo. A escolha por tons quentes e sujos deixa o filme com uma percepção de algo usado, aguerrido, ainda que cansado de lutar. Odesigndos veículos é outro capítulo, já que Miller criou um mundo em que um zumbi toca guitarra, no que só pode ser definido como uma parede de amplificadores sobre rodas, para dar uma trilha aos guerreiros de Immortan Joe – é como se o diretor mostrasse o dedo médio para todos os blockbusters modernos que trafegam, apesar de muitas vezes tratar de temas sombrios, em uma margem de segurança.Estrada da Fúriaé o contrário: é perigoso e inesperado, pega pelo estômago e teima em soltar mesmo bem depois de as luzes acenderem. George Miller mostra o quanto gênios e visionários que merecem o título fazem falta para o cinemão pop. Seu novoMad Maxfirma um novo padrão de som e fúria, que, honestamente, dificilmente será batido este ano (J.J., confio em ti!). Agora, difícil não imaginar, por um segundo que seja, um Max assim, combalido, cansado da luta e sendo interpretado por Mel Gibson…
Kick-Ass 2 estreia nessa sexta e tem muita gente está ansiosa pra ver novamente as cenas fodelásticas de Hit-Girl e Kick-Ass, sem falar de Jim Carrey no elenco, como Coronel Estrelas.
Enquanto sexta-feira não chega, os fãs poderá criar seu próprio avatar inspirado no filme sendo ele heróis ou vilão, graças ao Kick-Ass 2 Creator, lançado pela Universal Studios. Nele você terá várias opções de detalhes, como máscaras, armas, roupas, cintos…
No final de toda a costumização, você poderá fazer o download da imagem em formato avatar ou em formato completo.