Vi recentemente numa rede social que o governo quer taxar livros. Pra mim uma atitude ilógica, afinal nosso povo não é nenhum exemplo de leitor assíduo, muito pelo contrário, estamos entre os que menos leem.
Só pra termos uma ideia é só ver a quantidade de bancas e livrarias que desapareceram. E não adianta colocar a culpa na modernidade, pois ainda é uma minoria os que utilizam meios eletrônicos para lerem.
Voltando ao assunto inicial, uma pequena porcentagem do nosso grupo acabou por se rebelar ao ler a notícia, e eu na mais pura inocência (rsrsrs) postei minha opinião: “por que não taxar as bebidas alcóolicas?”.
Pra quê eu fui dizer isso, imagina um vuco vuco;
– Imagina, taxar mais ainda…
– Bebidas já são taxadas, até mais de 50%…
Não vou mentir, foi muito engraçado ver os bebuns do grupo em polvorosa.
Até que um sugeriu:
– Por quê não legalizar as drogas? Imagina quanto de imposto o governo arrecadaria e além disso acabaria com o tráfico e o produto seria de ótima qualidade.
Sei que daqui pra frente vou entrar em campo minado. Não tenho números de quem me leem, mas acredito que vai haver uma divisão de opiniões sobre o que vou relatar.
Diferente da juventude de hoje, comecei a beber já com uma boa idade, e antes de fazer um “curso” com uns mestres no gole eu era bem fraco pra bebida. Não havia uma única vez que me aventurava a tomar umas a mais que eu não passasse mal. Principalmente as conhecidas bebidas quentes.
Maconha eu fui conhecer depois de formado, não que eu já não tivesse dado uns tragos antes, mas nunca tinha “feito a cabeça”. Muitos já me viram levantar a bandeira da erva, sempre disse que se fosse legalizada eu seria um consumidor, afinal diferente do álcool e até do cigarro (quando eu fumava) eu nunca passei mal ao dar “uns pegas”.
Também, em decorrência de ser algo proibido e lógico não ter ambiente, eu fumei bem pouco, quiçá uma ou duas vezes por ano, sempre em situações que estava com alguém fumando e acabava dando alguns tragos.
Não vou entrar no mérito sobre seus efeitos e seus “defeitos”. Existem inúmeros estudos que mostram que a cannabis sativa tem seus efeitos medicinais e também é porta aberta para drogas mais pesadas.
Gostaria apenas de concluir o meu pensamento; quando o amigo falou em legalizar drogas, que infelizmente eu não acabei rebatendo pela simples questão que não queria dar prosseguimento àquela conversa. Achei não ser necessário, cada um tem a sua opinião e não é tão fácil assim mudá-las e eu nem quero que ele as mude.
Mas vamos lá; até sou a favor da legalização, afinal não acredito que proibir algo faça com que o ser humano deixe de fazê-lo, é só analisar tudo que é proibido; o pessoal continua pescando na piracema, caçando animais silvestres, tacando fogo em floresta, andando sem máscara, violentando crianças e por aí vai.
Eu só gostaria de acrescentar após o amigo ter mostrado a sua ideologia é que no caso de as drogas serem legalizadas algumas regalias teriam que ser alterada.
O usuário de droga (no caso bebidas alcoólicas e cigarro também) não poderiam mais ocupar um lugar nos atendimentos gratuitos de saúde (principalmente o SUS), teriam que pagar seus próprios tratamentos, principalmente se os males que o atacam forem em decorrência do vício.
Outra mudança necessária seria no código penal, aonde o criminoso que fosse confirmado por exames que estava sob o efeito das drogas no momento eu que cometeu o crime teria uma pena mais rígida.
Simples assim, se cada um arcar com as consequências dos seus atos, pra mim tanto faz se legalizarem ou não, só tenho certeza de uma coisa, muitos de nós ainda não estamos prontos pra utilizarmos essa tal liberdade. Muitos acabam se lambuzando toda vez que tem em suas mãos o tal melado.
Existem várias maneiras de catalogar uma droga: as sensações de usá-la, os sintomas de sua abstinência, o tanto de dinheiro que ela movimenta (legal e ilegalmente), a facilidade com que deixa alguém viciado e por aí vai. Tentando compilar todas essas variáveis, o pesquisador David Nutt chegou à conclusão de que estas são as 5 substâncias mais viciantes na Terra:
Nicotina
Principal ingrediente viciante do tabaco, a nicotina é rapidamente absorvida pelo pulmão e chega ao cérebro. Em 2002, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em 1 bilhão o número de fumantes em todo o mundo.
Cocaína
Estima-se que entre 14 e 20 milhões de pessoas no mundo usam a cocaína, que é capaz de alterar o funcionamento da dopamina em nosso cérebro, aumentando a sensação de prazer e a de recompensa.
Álcool
O álcool tem sido classificado como a droga mais prejudicial à saúde; só em 2012, estima-se que 3 milhões de mortes foram relacionadas a ele.
Heroína
A dose letal de heroína é apenas cinco vezes maior do que a dose necessária para deixar chapadão, portanto isso a torna uma das drogas mais letais do mundo.
Barbitúricos (ou sedativos)
Usados normalmente para tratar a ansiedade e induzir o sono, os barbitúricos são muito perigosos à saúde, podendo levar à morte se tomados em excesso.
Existem coisas absurdas que algumas pessoas são capazes de fazer essa troca foi uma delas, um funcionário de uma empresa americana de entregas se aproveitou de uma falha da segurança no local e roubou uma pedra de diamante avaliada em R$ 385 mil,para os que pensaram que ele conseguira um bom dinheiro com a venda do diamante se enganou pois ele trocou a pedra por uma trouxinha de maconha no valor de R$ 48,00.
O rapaz foi encontrado pela polícia sendo preso, perdeu o emprego. De acordo com as autoridades o diamante foi recuperado.
Em entrevista para o jornal O Globo durante o anúncio da escalação do show que homenageará Cássia Eller no Rock in Rio, a nutricionista Eugênia Martins, que viveu por 14 anos com Cássia Eller, falou pela primeira vez sobre o texto supostamente psicografado, que sugere que a cantora esteve no inferno por causa dasdrogas.
“Fiquei sabendo da carta pela imprensa. Um jornalista me procurou, mas, a princípio, não quis comentar. Não quis por não acreditar que seja verdade. Não que eu não acredite em psicografia. Respeito quem acredita. Mas não identifiquei a Cássia em nada naquela carta. Não parece o jeito que ela se expressava, que ela escrevia. Nada. Não acho mesmo que tenha sido ela. Para mim, foi uma ideia, bem intencionada até, do médium de abordar a questão dasdrogas, que é um problema social seríssimo. Mas não identifiquei a Cássia naquele texto.”
Keith Richards (ROLLING STONES) foi inundado por pedidos para doar seu corpo para pesquisas médicas após morrer, pois vários médicos querem examinar seu sistema imunológico.
O guitarrista, famoso pelos excessos cometidos desde os anos setenta e que até hoje ainda mantém certos “hábitos”, afirma que adquiriu imunidade à Hepatite C, deixando simplesmente seu corpo agir.
Keith contou: “Médicos de todas as partes do mundo querem meu corpo. Aparentemente, eu tenho um sistema imunológico incrível. Eu tive hepatite C e me curei por conta própria. Sendo apenas eu… Eles (os médicos) querem meu corpo para tentar descobrir como fazer as pessoas melhores. Veja, eu como tudo que não posso. Empurro coisas terríveis para dentro de mim”.
Mikaila Tyhurst é o exemplo vivo de que drogas pesadas podem arruinar a vida. Sua aparência foi ficando cada vez pior ao longo dos anos de vício. A britânica, da cidade de Burnley, passou por maus bocados e quase morreu 15 vezes! Fotos chocantes mostram como ela ficou depois que começou a usar a droga conhecida como GBL, Gama-butirolactona.
Tudo começou em 2009, vício tomou conta da sua vida. Ao longo de quatro anos, Mikaila foi levada em condições lamentáveis ao hospital mais de mil vezes! Ela se meteu com gente da pesada e chegou a se envolver em um crime.
Durante uma noite em que estava bêbada e drogada, Mikaila foi até a casa de um amigo carregando uma faca e acompanhada de dois comparsas. Assim que o homem abriu a porta, eles partiram para um ataque violento, e o esfaqueou três vezes. O que a droga faz é horrível pra qualquer um.
Os crescentes esforços nacionais e internacionais para por fim à criminalização do uso de drogas ganham uma poderosa ferramenta de comunicação: um curta de animação stop-motion de três minutos, intitulado “Guerra ao Drugo”. Criado pelo publicitário Marcello Serpa, sócio da AlmapBBDO, que desenvolveu o projeto, e produzido pela Vetor Zero/Lobo a pedido da Comissão Global de Política sobre Drogas:
Para advogado criminalista, prática pode ser considerada apologia ao crime, passível de punição na Justiça
Nudez, biquinho, sensualidade e muitos sorrisos. Na onda das campanhas pela legalização da maconha no Brasil, cada vez mais fortes graças à popularização das redes sociais, uma jovem empresária pernambucana criou páginas em sites como Facebook, Twitter e Instagram nas quais a luta pelo objetivo passaram a se embasar principalmente no apelo visual do sexo feminino.
Neste ano, a intenção, segundo o criador do site, é premiar a vencedora com uma passagem para o Uruguai, o vizinho brasileiro que legalizou o uso de maconha, estatizando a produção da droga.
Criadas há poucos meses, Garotas que Fumam Maconha e Mulheres Maconheiras, as duas mais populares do gênero no País – 4.513 e 2.866 curtidas, respectivamente -, levam a seus seguidores dezenas de fotos de mulheres fazendo uso da droga em poses naturais, ora bem humoradas, ora provocativas. Mais do que isso, incentiva as fãs a enviarem suas próprias imagens para publicação, o que, não raro, é cumprido por elas.
A prática, no entanto, pode ser considerada apologia ao crime, já que o consumo de maconha é ilegal, de acordo com o código penal do País. “A discussão sobre a legalização é perfeitamente cabível, bem como a liberdade de expressão de pensamento e de reunião. Mas quando você vai além disso e acaba incitando a prática ao ilícito, isso pode levar o Ministério Público a tirar a página do ar”, explica ao iG o advogado criminalista Luiz Cogan, membro efetivo da Comissão Antidrogas da OAB-SP.
“Tanto a criadora da página quanto seus seguidores não podem ser punidos pelo consumo, pois é necessária a materialidade do produto. Se a pessoa tiver usado droga e for parada pela polícia sem tê-la consigo, ela não pode ser detida”, exemplifica. “Agora, esse incentivo para mandarem fotos de uso do ilícito pode ser interpretado como incentivo ao consumo, uma vez que isso não visa a debater que a legalização é benéfica à sociedade, mas simplesmente mostrar pessoas cientes de que a lei de drogas estabelece que o uso permanece sendo crime no País.”
Marijuana Models
A ideia não é exatamente uma novidade, apesar de ainda ter frescor entre brasileiros nas redes sociais. Sua inspiração mais direta são páginas internacionais, semelhantes em conteúdo e até em nome. A mais popular delas, Girls Smoking Weed, já conquistou mais de 100 mil curtidas em pouco mais de dois anos no Facebook.
E o fenômeno não se limita às redes sociais. Recentemente, o fotógrafo fetichista norte-americano Richard Kern, que já fez trabalhos de mulheres fazendo uso de armas e celulares, se inspirou na ideia para lançar um livro focado apenas em imagens de modelos nuas fumando maconha – Contact High, à venda na Amazon. Também nos EUA, desde o ano passado a comunidade Marijuana Models, baseada no Estado da Califórnia, onde o consumo da droga medicinal é permitido, organiza concursos mensais para nomear a “garota do mês”, basicamente a mulher com o cigarrinho na boca mais votada pelos usuários da página.
“Comecei com o Marijuana Models para mostrar mulheres e maconha de uma forma diferente daquela vista pela maioria. São garotas de todos os tamanhos, formas e cores fumando maconha, algo lindo e que chama muita atenção, mesmo que o objeto da foto seja clicado do pescoço para cima”, diz Rebecca, CEO da empresa, que começou timidamente, como um feed no Instagram, e hoje, com três funcionárias, gera lucros por meio de publicidade e de uma ampla loja online.
“Acho que essa atração pela junção dos dois temas tem muito a ver com o fator sexual. Tanto que a maioria das fotos de mulheres e maconha acaba focando em ‘bundas e bongs’ (acessório para consumir a droga). Meu projeto é fazer algo diferente, sem tanta sexualidade – o que tem funcionado, já que recebemos com regularidade a inscrição de centenas de garotas.”
No Brasil, antes mesmo dos projetos nos EUA, surgiu o concurso Miss Marijuana, promovido pelo site Hempadão, especializado em matérias e curiosidades bem humoradas sobre maconha. No total, foram realizadas cinco edições da competição desde 2009, promovidas até com patrocinadores. Só no ano passado, 40 garotas entraram na disputa, cujas premiações são assessórios (sic) ligados ao consumo da droga.
“Como a comunicação sobre a erva não é proibida, cada vez mais mulheres se atraem pelo assunto e acabam buscando ‘laricas de informação’ na internet”, avalia o criador do site, que se identifica apenas como Cadu. “Já houve edição com mais de cem concorrentes. Na próxima, a organização do concurso espera levar a campeã a uma viagem para o Uruguai, nosso vizinho legalized!”
A pena para apologia ao uso da droga é de três a seis meses de prisão, que podem ser convertidos em serviços sociais.
O iG tentou entrar em contato com a empresária responsável pelas páginas brasileiras no Facebook, mas não foi atendido.