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BURNOUT

Estresse e Síndrome de Burnout: aprenda a identificar os sinais |  Secretaria Municipal da Saúde | Prefeitura da Cidade de São Paulo

Em meio ao caos em que vivemos, devemos tirar alguns minutinhos do dia para cuidar da nossa saúde física e mental. Da física não há mistério, boa alimentação, muita água, exercícios físicos… Já a mental é outra história, como preservar algo que é bombardeado diariamente com os mais inusitados acontecimentos, que na maioria das vezes nos pega de surpresa, sem ao menos um aviso prévio para que possamos nos preparar para recebê-lo.
O conhecimento de nós mesmos é o primeiro passo para nos prevenir e blindar da enxurrada de problemas que insiste em nos rodear…
Afinal hoje o tempo voa amor… como diz Lulu Santos, quando não somos flecha, somos alvo. As redes sociais e o mundo informatizado conectou-nos aos quatro cantos de um mundo redondo, dando-nos a facilidade de encontrar os “sumidos” e interagir com aqueles que estão longe, mas também abriu uma janela, na qual adoramos ficar estancado vendo a vida alheia passar.
Qualquer um fala o que quer e principalmente o que não sabe, muitas vezes deixando uma dúvida em nosso consciente e pra piorar, aquele dedo ou língua nervosa que impera em nosso ser semeia a má informação.
Quando a mesma bate do(s) outro(s) lado(s) já era… Não dá mais pra voltar a trás, o anátema já foi disseminado, mesmo que alguém avise que a notícia não tenha veracidade ela já foi assimilada por uma grande maioria que como você vai passar pra frente.
Como disse um amigo: “na dúvida não repasse!”. Principalmente informação política, aonde estamos acompanhando algo inédito, pelo menos nas últimas épocas, uma divisão do país entre fulano e beltrano.
Dentre tantas barreiras que atrapalham o nosso caminhar, aqueles que entraram nesse conflito político, encontraram mais uma sarna pra se coçar. E na minha singela opinião é o mesmo que dar murro em ponta de faca, afinal seu ídolo político de hoje, quase sempre é o presidiário de amanhã.
Recentemente assisti uma palestra em referência ao “Janeiro Branco”, que é o mês escolhido para representar a saúde mental no Brasil. Estima-se que em cada 100 pessoas, ao menos 30 sofrem ou sofrerão, em algum momento da vida, de problemas de saúde mental.
E graças a essa palestra descobri, em partes, como eu posso denominar o que aconteceu comigo. Durante a palestra foi proferido o nome Burnout, palavra que até o momento eu não tinha conhecimento. Poderia ter até lido nos estudos que fiz, porém não tinha me chamado a atenção.
Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.
Observando pela descrição, compreendi que as três crises mentais que tive foram todas relacionadas com o trabalho. A primeira foi ao perceber que tinha feito uma escolha equivocada ao trocar um bom serviço, por um outro que não me apetecia. A segunda foi ao ser convocado em uma entrevista, até conseguindo o emprego e infelizmente ao disparar o “gatilho”, me prostou novamente e não fui capaz de assumir a função oferecida. E a terceira vez, foi quando ao ser chamado no concurso que tinha feito há mais de três anos eu tive uma ligeira queda, contudo já medicado, consegui superar rapidamente o transtorno.
Os números são assustadores. No Brasil 4 em cada 10 trabalhadores apresentam algum sintoma da doença, segundo a OMS o Brasil é o país mais estressado do mundo e o quinto com mais depressivos.
Os sintomas da doença são: cansaço excessivo, físico e mental; dor de cabeça frequente; alterações no apetite; insônia; dificuldades de concentração; sentimentos de fracasso e insegurança; negatividade constante; sentimentos de derrota e desesperança; sentimentos de incompetência; alterações repentinas de humor; isolamento; fadiga; pressão alta; dores musculares; problemas gastrointestinais; alteração nos batimentos cardíacos. Atente-se, pois não há necessidade de todos esses sintomas se apresentarem de uma vez.
E o que fazer caso você faça parte de grande grupo: o tratamento do distúrbio pode ser feito com medicamentos, mas, no geral, a síndrome de burnout requer acompanhamento médico e psicoterapia. A assistência psicológica é muito importante, pois o terapeuta ajuda o paciente a encontrar estratégias para combater o estresse.
Então é isso caro leitor, como em todo texto que eu faço relacionado às dores da alma, não esconda o que você sente e quanto antes você procurar ajuda, mas rápido vai se livrar desse peso em sua vida.

             Inibmort

4 de março de 2024 at 11:13 Deixe um comentário

DOAÇÃO DE SANGUE

Doar sangue nos faz olhar para o mundo com mais humanidade, relata doador

Eu não posso dar certeza absoluta que vou guardar pra sempre em meus pensamentos o ocorrido, porém posso afirmar com toda segurança que foi uma experiência que vou levar comigo por muito tempo.
Falo do dia que fui doar sangue. Um sábado cedo, dia agradável de verão. Um projeto maravilhoso da união da prefeitura municipal local com a equipe do hospital Amaral Carvalho de Jaú.
Recordei-me que há alguns anos, quando o mesmo projeto esteve em nossa cidade, ou algo parecido, cheguei todo empolgado pensando que iria quebrar essa barreira, só que infelizmente estava com a rinite atacada e fui rejeitado já na primeira entrevista.
Para aqueles que nunca tiveram o prazer de tal ação vou tentar resumir como é feita a triagem até o ato em si.
Primeiro é feito um cadastro de seus dados pessoais, logo você é direcionado aos profissionais de saúde que aferem a sua pressão, e pegam uma gotinha do seu sangue para averiguar se sua glicose está nos conformes e mais um teste para certificar-se de algum tipo de alergia.
Feito isso somos direcionados para outro enfermeiro ou médico (fiquei na dúvida), aonde é feito uma extensa sabatina, para terem certeza que estamos aptos a fazer a doação.
Por estar em uma operação de proporção municipal aonde a cidade inteira foi convidada a participar, lógico que a espera é bem maior do que se fossemos a um hemonúcleo. Mas vamos a uma estimativa somando apenas os minutos que eu não precise esperar.
Entre cadastro, exames, entrevista e a doação em si não levaria mais que meia hora, isso porque eu tive que me cadastrar, já que era a primeira vez. Quem já tem cadastro pode diminuir alguns minutos desse cálculo.
Agora vamos a doação propriamente dita. Deitados numa maca, o enfermeiro coloca uma agulha em nosso braço, o mesmo procedimento de quando vamos fazer exame de sangue ou tomar soro. Logo nosso sangue vai enchendo uma bolsa que devido ao volume de anticoagulante presente na mesma, que é padronizado para anticoagular no máximo 450 ml de sangue.
Creio que não levou mais que 10 minutos, não senti dor e nenhum incômodo enquanto doava. Percebi que alguns doadores até tiravam um cochilo durante o ato.
Enquanto doava tentei recordar de algumas palavras do Mestre Jesus e de seus ensinamentos e o que vinha em minha mente foi “que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita”, entretanto outras frases de impacto podem conceituar esse gesto. Tarciso de Custódio disse: “Fazes o bem, sem olhar a quem”, já algumas das máximas do espiritismo é “Fora da Caridade não há salvação” e “O Amor (Caridade) cobre uma multidão de pecados”. Paulo de Tarso na sua primeira epístola aos Coríntios traz uma das mais sublimes entoações sobre o ato de se dedicar ao próximo: “… Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse a caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine…”.
Muitos ainda se questionam porque doar sangue? Vamos há alguns dados: Em meio a uma população de 200 milhões, apenas 1,4% ou (14/1000 habitantes) doam, por ano o nosso país alcança a meta de 3,2 milhões, já que o intervalo entre doações para homens é de 60 dias e mulheres de 90 dias. A Idade mínima para se doar é de 16 anos e a máxima de 69 anos, sendo que só podem fazer a primeira doação até 60 anos. E por fim o peso mínimo é de 50kg.
O que impede uma pessoa de doar é: estar gestantes ou amamentando (menos de 12 meses após o parto), com doenças como HIV, Hepatite B ou C, Doença de Chagas, sífilis, câncer, diabetes não controlado, doenças cardíacas, pulmonares ou renais, com febre no dia da doação, que fizeram tatuagem ou piercing recentemente (6 meses), que tomaram vacinas recentemente (verificar o tempo com o hemocentro), que usaram drogas ilícitas nos últimos 12 meses, que tiveram relações sexuais de risco, que viajaram para áreas com risco de doenças transmissíveis.
Mais do que um papo explicativo e principalmente palavras para incentivar um novo doador, queria dizer que foi uma ótima experiência. Uma realização pessoal que há muito eu queria fazer e infelizmente não encontrava uma maneira, já que o hemonúcleo de Lins fechou e se não me engano, o mais perto daqui de Getulina é em Marília.
Quem sabe novas campanhas sejam realizadas a cada 3 ou 4 meses pra que não deixemos apagar essa chama.

                     Inibmort

4 de março de 2024 at 11:09 Deixe um comentário

A GENTE MORRE E FICA TUDO AÍ

Meet the Original Ebenezer Scrooge

O velho Ebezener tinha sido acordado no meio da noite e agora se encontrava parado defronte àquela porta. Recordara-se que a última vez que esteve naquele local foi há mais de vinte anos, no velório de sua esposa.
Tomou fôlego e entrou, sabia, mas não acreditava em quem estava ali. Bob era seu melhor vendedor, não podia dizer que era um amigo, porém na sua solidão ele era o mais próximo que podia aceitar das pessoas.
Chegou perto do esquife e seus olhos avistaram Bob Sinclair, rapaz novo, tinha esposa, dois filhos, uma vida pela frente. Sua mente o levou há algumas horas, quando se viram pela última vez. Era véspera de Natal, o rapaz o chamara para cear com a família, após a recusa, desejou-lhe felicidades e partiu para sua casinha…
O velho fechou seus olhos tentando lembrar de alguma oração, contudo nada lhe veio à cabeça. Quando abriu os olhos novamente viu um homem se aproximando.
– Senhor Ebezener?
– Sim, sou eu.
– Eu sei que é você. Estou aqui hoje para lhe fazer umas perguntas.
– A mim? Porquê?
Nisso o ancião percebeu que estavam sozinhos defronte a Bob.
– Caro senhor Scrooge…
– Pode me chamar de Ebezener.
– Isso não tem importância, concluiu o interlocutor. Gostaria de saber como o senhor tratava o garoto deitado aí?
– Creio que como qualquer patrão, faço o que a lei ordena e ele me serve como é devido.
– E tenta ajuda-lo?
– Como eu já disse, faço o que a lei ordena.
Nisso o senhor que interrogava o velho estendeu sua mão sobre o pobre defunto e o mesmo saltou do ataúde.
Scrooge também deu um salto pra trás e começou a se benzer como se estivesse visto um fantasma.
– Por Deus do Céu, desconjuro, axé, sai de retro!
– Ah! Lembrou de Deus agora, exclamou aquele senhor. Por favor meu amigo, não se assuste, Bob também precisa participar de nossa conversa.
Mais calmos, os três saíram daquele local e se dirigiram para a loja de Ebezener.
Lá eles puderam recordar o último encontro entre os dois e viu que Bob pegara um peru, uma garrafa de cidra e outra de refrigerante e propôs que pagaria quando o patrão fizesse o seu pagamento.
O velho ranzinza exigiu dinheiro vivo e o pobre funcionário levou, o que faria do seu Natal uma noite especial, de volta aos seu devido lugar.
– Bem meu caro Scrooge, como era o salário do Sr. Sinclair?
– Era o que a lei exige…
– Pode nos falar desse salário Bob? Questionou aquele senhor.
– Bem… como o Sr. Scrooge disse era o que a lei permitia, porém quando eu comecei a trabalhar há mais de seis anos. Contudo mesmo eu pedindo por uma melhora, pois agora tenho esposa e filhos ele nunca me deu um cento a mais.
– E mesmo assim, pelo que soube, você sempre foi um excelente vendedor.
– Não só vendedor, mas fazia de tudo e mais um pouco.
Nisso eles retornaram para a sala onde o corpo estava sendo velado, e os três de pé ao lado do caixão não conseguiam enxergar o seu interior.
– Por favor senhor Ebezener, poderia observar se o corpo do nosso amigo está aqui fora ou lá dentro?
Ao olhar para dentro daquele esquife, o velho Scrooge viu que seu corpo tomara o lugar do seu funcionário e por todos os lados, preenchendo os espaços vazios, moedas e mais moedas cobriam-no completamente.
Tamanho foi o susto que o velho acordou e percebeu que tudo era um sonho ou melhor um pesadelo. Entretanto em seu subconsciente uma voz ecoava proferindo a seguinte frase:
– Você um dia vai morrer e não vai levar um centavo contigo!

         Inibmort

6 de janeiro de 2024 at 8:16 Deixe um comentário

DESENTENDIMENTOS

Como as empresas deveriam discutir política com seus funcionários | Exame

– Droga, que ódio!
– O que foi minha amiga, por que tanta amargura no peito?
– Aquela imbecil saiu da sala batendo a porta, só porque eu falei umas coisas e acho que ela não gostou.
– Nossa, mas vocês eram melhoras amigas.
– Pra você ver, não dá pra confiar em mais ninguém…
No outro dia.
– Aiiiiii que raiva!
– O que foi garoto?
– Um imbecil saiu da sala batendo a porta!
– Oxi, mas ele é uma pessoa tão calma, por que faria isso?
– Sabe que nem eu entendi, estávamos conversando de boa, mas quando saiu percebi que estava nervoso e estrondou a porta…
Uns dias depois.
– Eu ainda pego aquela monstrenga!
– Eita! O que foi?
– Estava no refeitório conversando com aquela senhora do RH e não lembro de falar nada ofensivo, mas ao sair da sala ela bateu a porta com toda a força.
– Que babado hein! E ela que é toda posuda, sempre tão fina e educada.
– Pra você ver, acabou saindo da casinha.
Com isso, aquele departamento que era a paz do senhor acabou virando um verdadeiro inferno, afinal ninguém mais se entendia e volta e meia as discussões ganhavam uma temperatura elevada e por segundos que a emenda não ficava pior que o soneto.
Incrível é que aqueles que começaram a balburdia se fingiam de mortos vivos e tratavam os injuriados como se não tivesse acontecido nada, na maior cara de pau.
– Você percebeu que o bonitão que saiu batendo a porta está falando comigo como se não tivesse feito nada.
– É deve ter se arrependido.
– É nada, o cara é bem falso mesmo.
Em outro canto do estabelecimento…
– Viu só colega, a emperiquitada do RH faz de conta que não me ofendeu quele dia, ferrou no papo comigo durante o lanche, será que tem amnésia ou tá se fazendo de tonta?
– Pra você ver o naipe dessa aí, nem pedir desculpas ela pediu.
Já no dia posterior…
– Então… você acha que a imbecil que quase quebrou a porto um outro dia continua a falar comigo como se nada houvesse acontecido, que falta de caráter hein!
– Tem que ser muito dissimulada pra nem pedir desculpas né?
Na semana seguinte, durante o café aonde se encontrava os três ofendidos…
– Então como está seu relacionamento com o “batedor de portas”?
– Normal, parece que nunca fez nada, mas eu não me dou por vencida, daço que está tudo bem, mas não esqueci não.
– As outras duas pessoas, concordam plenamente com o colega e percebem que o mesmo ocorre com eles.
– Bom deixa eu voltar pra minha sala, minha mesa está abarrotada.
Quando a mesma levanta e vai saindo, ao fechar a porta leva um susto, pois a porta, como se tivesse vida própria se fecha violentamente causando um enorme estouro.
Automaticamente ela volta pra dentro e olhando para os dois colegas sentados na mesa exclama:
– Acabei de entender, o problema não são eles, é com a porta.
E os três caem na gargalhada.
Cuidado amigo leitor, pois uma “porta com defeito” pode ser a causa sérios estragos em sua vida.

          Inibmort

4 de novembro de 2023 at 10:08 Deixe um comentário

ESTETA DA TRETA

Política: conceito, políticas públicas e partidos - Brasil Escola

A última pérola do ex-Engenheiro do Hawaii, Humberto Gessiger chama-se “Toxina”, música lançada no seu disco denominado “Os quatro cantos de um mundo redondo” gruda na mente, não só pela letra ácida e totalmente atual, quanto pelo seu refrão, que dá ao ouvinte aquele efeito de tentar entender qual palavra ele está dizendo e nessa formulamos as mais variadas frases possíveis.
O trecho: “Tiozão tóxico, esteta da treta”, nos faz viajar nos mais diferentes sentidos, contudo, após uma pesquisa da letra, acabamos descobrindo que se trata de uma crítica aos senhores, e por que não senhoras, que utilizam das redes sociais para destilar o seu veneno.
E quando citamos “Tiozão” é lógico que cabe aqui as mais variadas idades, afinal aquele que nunca deu uma alfinetada pela grande rede que atire o primeiro mouse.
Já enfatizei nessa coluna que o Facebook virou o muro da Fifi fofoqueira, afinal muitos aproveitam do espaço para regurgitar seu azedume contra fulano ou sicrano. Ali nascem os Robin Hoods aos avessos que pouco se preocupa com os de sua volta e está apenas de olho no que diz respeito a seu próprio umbigo.
Anônimos que se imaginam o próprio Willian Bonner por detrás das câmeras. Utilizando muitas vezes de um linguajar chulo, sem nenhum cacoete, fazem qualquer coisa em busca de views, desde as mais vergonhosas e esdruxulas cenas, até incorporar o repórter investigativo querendo sanar os problemas do bairro onde reside ou mesmo do mundo inteiro.
Seria de grande valia se o mesmo utilizasse corretamente do adjetivo “investigativo” e se inteirasse completamente dos casos. Conquanto a maioria desses Clark Kents de plantão, na sangria de ser ouvido (ou lido) em primeira mão, atropela todos os passos necessários para ter uma matéria fidedigna e acabam relatando apenas um lado, que na maioria das vezes é o seu.
Mais vergonhoso é quando o mesmo tem que se retratar por ter trocado os pés pelas mãos, apontando seu dedo de seta (como dizia o saudoso Bezerra da Silva) às pessoas erradas ou descrevendo equivocadamente sobre o ocorrido, sem base no que está postando.
Consegui esse espaço ao ser indicado por um amigo que lia minhas crônicas nas redes sociais e já disse muitas vezes que meu intuito é escrever coisas leves que dê ao leitor um bom começo de semana.
Também gosto de mencionar, se for pra apontar o dedo pra alguém ou alguma coisa que eu acredite estar errado, que eu tenha comigo uma solução. Pois é fácil ver o cisco no olho dos outros e ignorar a trave no nosso.
Não só as redes sociais instigam o instinto de justiceiro, creio que o poder também faz com que as pessoas se sintam no direito de resolver todos os problemas do universo e principalmente fazer o que lhes der na telha.
Tenho visto e ouvido muita coisa a respeito de pessoas que possuem um cargo de maior credibilidade e aproveitam para exteriorizar o salvador da pátria que habita em seu ser. Eles não medem esforços para “fazer o bem”, entretanto acabam infringindo a lei e causando um furdunço em locais públicos ou privados, não importando se vai atrapalhar o andamento da rotina que impera nesses pontos, o que vale no momento é que sua vontade seja realizada.
Muitas vezes a boca age mais rápida que o cérebro e acabam falando bobagens, ofendendo trabalhadores idôneos, com anos de profissão. São pessoas sem nenhum tato, que estão pouco se importando com a imagem ou o futuro de quem vai atingir, afinal esses pseudo-vingadores (da Marvel) estão sempre em busca dos holofotes para realçar o seu brilho, infelizmente luz essa conquistada na maioria das vezes passando por cima de quem bem lhe aprouver.
Sei que não estou imune a todas essas ressalvas aqui anotadas, quantas vezes extrapolamos o comentário a respeito do nosso próximo, exageramos nas brincadeiras e acabamos ferindo pessoas queridas. A máxima “boca fechada não entra mosquito” é lição pra vida inteira. Afinal fomos criados com duas orelhas é apenas uma boca.

             Inibmort

4 de novembro de 2023 at 10:04 Deixe um comentário

TAL LIBERDADE

As 8 características de uma mulher independente

Não era de hoje que um vazio insistia em assombrar a sua vida. Uma sombra que encobria a sua alma e tirava a sua paz tão as duras penas conquistada. Sabia que não era depressão, pois essa ela já tinha sentido na pele e vencera, por enquanto, a batalha contra o mal do século.
Foram anos de trabalho árduo, junto com o esposo para conquistar os louros da vitória. Ver os dois filhos mais velhos formados e o mais novo encaminhando-se para o curso de medicina dava-lhe a certeza que trilhara os caminhos corretos.
O marido ainda atuava no campo das defesas ‘impossíveis’, contudo ela se deu ao luxo de apenas gerenciar a empresa que lhe proporcionava tanta ostentação. Sua casa situada no maior condomínio da américa do sul, provava que valera a pena as noites insones planejando o dia posterior.
O nome do casal e sua equipe estampavam os noticiários como os mais importantes advogados de defesa que o dinheiro poderia comprar. De chefe do narcotráfico à governadores, todos procuravam pelos seus exímios serviços.
O que será que incomodava aquela vencedora? Conseguiu tudo pelo que lutou até ali. Recordava do início difícil, da dureza, da falta de dinheiro, do primeiro escritório minúsculo, das economias para comprar uma impressora colorida, do cachorro quente que muitas vezes era sua janta e mesmo assim eram felizes.
A vida continuava a mesma, na verdade muito melhor. Não tinha o que dizer do marido que a tratara sempre como uma rainha, os filhos cresceram e estavam criados, tudo o que sempre sonhara.
Foi a campainha da porta que a tirou de seus devaneios. Com certeza era o Ricardinho que não se atrasava um minuto, vinha estudar com o Paulinho para o vestibular de medicina. Já tinha percebido que o jovem belo e atlético a cobiçava, afinal, apesar dos seus ‘entas’ ainda estava inteira.
Quis testar o entusiasmo do garoto, ver até onde ia aquele ímpeto. Aproveitou que o filho não estava em casa e o chamou para se acomodar ao seu lado e aguardar a chegada do amigo.
Ligou a TV e deixou rolar um filminho apimentado que começara a assistir mais cedo, entre as cenas eróticas na tela ela atiçava a imaginação do garoto, fazendo perguntas indiscretas sobre suas aventuras amorosas, como ele lidava com as garotas nos dias atuais, se já tinha alguém no seu coração… Fazia questão de abaixar para pegar algo na mesinha de centro, exibindo seus belos seios.
Percebeu a reação do garoto retribuindo a cortesia e num estalo de dedo ela se deu conta que tudo tinha acontecido ali mesmo no sofá, rápido, excitante, mas nem um pouco prazeroso.
Sentiu na semana que passou um misto de culpa, nojo e realização, percebeu que experimentava uma nova vitalidade, não era o sexo em si, já que dentro de quatro paredes ela e o esposo sempre foram muito felizes.
Em um novo dia ao encontrar com Ricardo a sós, ela ouviu suas desculpas por ter sido tão afoito, não lhe dando a atenção merecida e queria poder ter uma nova chance de consertar tudo aquilo.
Dessa vez ela planejou o encontro, saíram para um local isolado, tudo foi feito com calma, de um jeito moderado, ela aproveitou o momento, atingindo a linha de chegada algumas vezes, ele se portou muito bem, soube conduzir a ‘dança’, os dois, aparentemente se despediram satisfeitos.
De noite, na cama, ela observava o marido dormir, não tinha culpa, acreditava que não tinha errado. De alguma forma achava que precisa disso em sua vida, se iria repetir tal insanidade só o tempo podia dizer. O mais importante é que se sentia livre, principalmente de alguns conceitos que foram colocados em sua personalidade desde que nascera. Que não precisa viver numa redoma, que podia fazer o que lhe desse na telha e o mais importante, que continuava amando os seus da mesma maneira ou melhor, dando muito mais valor ao que tinha.

     Inibmort

4 de novembro de 2023 at 9:33 Deixe um comentário

ENCOSTADO NO BALCÃO

Jovem bonito com um terno completo falando no telefone inteligente enquanto  está sentado no balcão do bar em um restaurante | Foto Premium

Quem o via ali encostado no balcão tomando seus aperitivos e sua cervejinha não podia imaginar o que se passava em sua cabeça. Muitas vezes a barba por fazer, o cabelo desarrumado, porém sempre bem vestido.
Incrível com as garotas, às vezes mulheres mais velhas passavam por ele e respiravam profundamente, era o seu perfume, inebriante, pura serotonina. Descobriu que aquele odor chamava a atenção delas.
Não era mais garoto, na verdade já tinha entrado nos “enta”, contudo o corpo forte não entrega sua idade.
Eu frequentava o mesmo local, sempre com uma namoradinha ou uma galera, fazendo as honras à Baco. Me intrigava vê-lo consultando continuamente o aparelho celular, às vezes rindo, outras sério.
Muito sabiam de sua história, o acidente automotivo, a mão de Deus salvando sua esposa e seus filhos, os vários tratamentos para lhe livrar do vício, a separação, o ódio dos filhos, ver a esposa com um novo parceiro.
Poucos sabiam o que se passava naquele coração. Tudo indicava que ele já não se drogava mais, que seu único vício era o cigarro e aqueles copos que ele tinha como companhia aos fins de semana.
Às vezes parava alguém do seu lado, conversavam brevemente, só que parece que ele fazia o possível pra continuar sozinho, cutucando o smarthphone.
Um dia ele me contactou para arrumar seu aparelho de som, já que eu era um dos poucos eletrotécnicos daquela cercania. Não vou dizer que foi o começo de uma amizade, já que ele insistia em não estreitar laços com ninguém, mas posso garantir que ficamos mais próximos.
Percebi que era um homem de bom coração, sem ser evasivo, só que ao adentrar no seu quarto e sala com menos de trinta metros quadrados, pude perceber um pouco da vida que ele levava. O jornal do dia em cima da mesinha que ficava entre o sofá e a TV, uma estante repleta de livros, uma coleção de discos de vinil e muitos, muitos CDs, mais ao lado o que me parecia um vídeo game de última geração e por incrível que pareça, pelo menos à vista não existia uma garrafa de bebida sequer.
Pediu que eu cuidasse bem do seu “companheiro”, que até eu arrumar e devolvê-lo iria se virar com o computador, mas do que ele gostava mesmo era do som dos discos.
Percebi que ele mantinha algumas fotos de seus pais e da família que o deixara. Percebi uma placa de carro pendurada na parede com uma faca cravada nela. Não precisava ser mais explícito, com certeza era do carro que ele pilotava no dia do acidente.
Percebi também entre os álbuns ali que a gente tinha um gosto musical similar, algumas daquelas bandas faziam parte da minha história também, o que me fez puxar papo e perceber que ele não fazia esforço nenhum para interromper nossa conversa.
Foi dessa maneira que adquiri uma intimidade com aquele rapaz, que se mostrou inteligentíssimo e muito gente boa, até me emprestou uns discos que eu não conhecia e deixou claro que todos estariam disponíveis sempre que eu quisesse ouvir “música boa”.
O que me deixava intrigado é que sempre que eu voltava pra devolver o que eu tinha emprestado, muito mais se encontrava. Não era nem pelos CDs que com a chegada dos streamers de música eles perderam o valor, contudo ele tinha uma fortuna em vinil.
Nossa amizade foi crescendo ao ponto de ele sair do balcão e sentar comigo na mesa para tomarmos uma cervejinha. Como bom observador eu percebi que ele nunca tomava nem mais, nem menos, sempre a mesma quantidade e nunca deixava de responder as mensagens que chegava no celular.
Claro que eu não me contive e acabei perguntando:
– O que tanto você conversa aí?
Ele me respondeu:
– Vou te contar o meu segredo. Eu sou garoto de programa, e é por aqui que marco meus encontros secretos, com as mulheres que você nem sonha que utiliza dos meus serviços. É por isso que eu não exagero na bebida, pois tenho que estar pronto a qualquer hora da noite.

       Inibmort

2 de outubro de 2023 at 10:30 Deixe um comentário

AONDE ESTÁ O DINHEIRO?

Dólar Americano. Dinheiro Americano Que Cai Em Dinheiro. Voando Cem Dólares  Isolados Em Fundo Preto. Foto de Stock - Imagem de verde, bônus: 231463886

Algumas situações são fadadas a permanecer iguais durante toda a nossa existência. Aquela unha do dedinho que não cresce, aquele pingo do feijão que insiste em cair na camisa que acabamos de vestir, circunstâncias que imaginamos só acontecem conosco…
Não venho aqui falar de manias que adquirimos durante o dia a dia, como fazer sempre o mesmo caminho, passar defronte a tal local e se benzer ou mesmo tocar num patuá para espantar o azar.
Falo de um plano superior, de algo maior que por mais que nos esforcemos é quase impossível mudar.
Vou narrar alguns fatos e vossa senhoria pode, por si mesmo, atestar ou não se eu tenho razão.
Quem me conhece vai lembrar que meu pai foi gerente do Supermercado Carvalho, numa época em que o mesmo era o maior mercado da cidade, tudo indicava que com o tempo a situação financeira só iria melhorar, infelizmente o estabelecimento fechou e fomos à bancarrota, tenho que começar do zero.
Nessa época eu fui trabalhar pra pagar a faculdade, aonde me destacava como um dos melhores alunos da sala, o salário mal dava pra pagar as mensalidades e vivi numa pindaíba por esses três anos.
Lembro que a primeira coisa que comprei, após me formar, foi um Playstation, pois não podia gastar o salário com outra coisa, a não ser, pagar a faculdade até aquele momento.
Durante os anos que eu me formei até o meu casamento dava pra guardar uma graninha, afinal vivia com meus pais.
Optei por não ir embora e continuei trabalhando na Santa Casa aonde não ganhava muito bem, mas até aquele momento o dinheiro não fazia falta.
Após o casamento, conseguíamos conciliar os gastos e também não sentia falta de um salário melhor, até que o primeiro filho nasceu e aí a coisa apertou.
Já vinha me preparando para pedir um aumento quando o ‘chefe’ me chamou na sala dele, pedindo para que eu mudasse meu horário de 6 para 8 horas e com isso meu salário tornou-se suficiente para a manutenção do lar.
Com 22 anos na Santa Casa, via na nova administração municipal que agora, diferente de muitos anos que passamos, o salário seria pago constantemente, já que de acordo com uma nova lei o repasse deveria ser efetuado completo de acordo com o que fora compactuado com a prefeitura.
Só que no terceiro mês, com um discurso de redução de gastos, eu fui despedido. Após muita paciência, uma luta na justiça eu consegui sacar o FGTS e receber o seguro desemprego, minha rescisão foi parcelada em 45 meses e os seis meses de salários atrasados e os 30 meses sem depósitos no FGTS eu tenho por mim que nunca irei receber.
Durante o tempo que fiquei desempregado, me virei com uns bicos, a edição do Getulina Jornal e alguns empregos que não deram muito certo.
Quando parecia que a coisa iria ficar boa, já que estava com uma renda mensal até que polpuda, tive que virar a chave novamente, meu telefone tocara e do outro lado me era oferecido a vaga do concurso de escriturário que eu tinha feito há mais de três anos. Deixei o emprego da câmara e os questionários na China, pois a Lei não permite que eu tenha um CNPJ, porém sem titubear optei por ser um funcionário público.
Hoje o salário se equipara ao que eu ganhava na Santa Casa quando saí, porém temos um bom tíquete, um local maravilhoso onde estou locado, a tal da estabilidade, dentre outros benefícios.
Não vou dizer que dinheiro foi um problema, por toda minha vida, pelo menos até o momento nunca faltou, contudo ter a oportunidade de não se preocupar com ele não faz parte da minha realidade.
Vamos vivendo numa corda bamba, se equilibrando e principalmente controlando os gastos para não extrapolar. Pode ser falta de interesse, de sorte ou apenas o que a providência escolheu para essa vida. Tenho mais que agradecer, do que reclamar…

Inibmort

2 de outubro de 2023 at 10:04 Deixe um comentário

REENCARNAÇÃO

Crescer Mais ::.Moisés e Elias no monte da transfiguração

Preciso que nesse momento o amigo leitor abra a mente e use muito, mas muito mesmo a imaginação. Vamos pensar em algo surreal, algo que, creio eu, nunca foi mencionado, pelo menos nesses meus muitos anos por aqui nunca vi ou ouvi algo parecido.
Imagine que todo dia ao acordar o Criador vai nos mudando de corpo em corpo, tá difícil né? Vai piorar… Nós somos espíritos, alma ou chame como quiser e por vontade Dele a cada dia acordamos em um corpo diferente. Os corpos dotados de cérebro retém diariamente as informações da vida e toda vez que essa alma ‘habita’ esse corpo tem certeza que sempre esteve ali.
Eis que procuramos uma lógica para que o Pai Celestial realize tamanho mister e podemos conceber que transitando por corpos diferentes diariamente a alma evoluí aprendendo em diferentes paragens. Contudo, existe nisso tudo uns ‘porém’. Além de perdermos quase que por completo o nosso livre arbítrio, estaríamos vivenciando uns dias em corpos mais evoluídos e em outros menos evoluídos, consequentemente involuindo…
Conquanto Deus na sua infinita sabedoria nos deu a oportunidade de evoluirmos dia após dia, estendendo-nos uma folha em branco a cada vez que acordamos pela manhã, ofertando a oportunidade de escrevermos uma bela história nas páginas da vida.
Se hoje nasceste num círculo de difícil convivência, com parentes avessos, propensos ao conflito, pode, quem sabe, ser o cadinho regenerador nesse meio inóspito.
Se encontraste sob os holofotes da miséria, pode usar de sua boa vontade para alterar o curso da história e através de estudo e esforço ganhar o seu quinhão no mundo.
Se aportaste por essas paragens debilitado fisicamente, tens a oportunidade de desenvolver o intelecto e utilizá-lo para o seu crescimento, dos que te rodeiam e quiçá do nosso globo.
Olha quantas vertentes podemos renascer… isso nascer de novo!
Mesmo os espíritas Kardecista tendo uma porcentagem inferior a 5% em nosso país, o número de pessoas que acreditam em reencarnação soma-se 50% da população. Seria exagero afirmar que só através da reencarnação poderíamos compreender a bondade de Deus?
Então vamos lá: o que dizer de crianças que diariamente nascem em berço de ouro e outras que são “esquecidas” em lixeiras? E pessoas que nascem deficientes físicas, visuais, auditivos…?
A facilidade de quem conta com pais abastados e aqueles que nascem na miséria, filhos de pais ignorantes, quando não criminosos ou violentos?
A dor de quem perde um filho em tenra idade, a penúria de se tornar órfão antes de poder cuidar de si próprio!
Observando por esse vértice e caso essa existência fosse a única desses indivíduos, começaríamos a duvidar do Criador, afinal por que mais a uns e menos a outros?
Em compensação através da lei da reencarnação, começaríamos a entender que atos praticados em vidas passadas influem no que estamos vivendo hoje e o que desenvolvemos nos dias atuais vai refletir em vidas futuras.
Nada mais lógico para explicar as misérias e opulências que dividem a humanidade.
Diferente do nosso primeiro exemplo de que a cada dia habitando um corpo, convenhamos que pouco se aproveitaria, uma vida inteira é a oportunidade ideal para nosso espírito evoluir, crescer, aprender…
É quase unanimidade que somos espíritos habitando um invólucro de carne, creio que apenas os materialistas mais contumazes ainda conservam essa ideologia, porém o que acontece após o desencarne ainda gera muita discussão.
Àqueles que afirmam que Jesus não falou de reencarnação faz ouvidos moucos para quando ele afirma diante dos discípulos que João Batista era Elias, ou disse a Nicodemos que só verá o reino dos Céus se nascermos de novo.
Não será uma única vida, mas uma infinidade delas, até evoluirmos intelecto e moralmente, que nos preparará para o reino dos céus. Pense nisso!

Inibmort

7 de setembro de 2023 at 10:01 Deixe um comentário

CRESCENDO

Hermes Trismegisto - O mito e a realidade - Maçonaria e Maçon(s)

O tempo não nos traz apenas mudanças físicas, mas também internas. Gostos e modos vão se transformando com os anos, e posso afirmar que muitas vezes para melhor. As noitadas vão se escasseando e acabamos dando muito mais valor a uma noite bem dormida, aqueles porres homéricos com bebidas de pouca procedência transforma-se em apreciação de marcas mais acentuadas.
Claro que estou me referindo às pessoas que optam pelo crescimento interno, aquelas que trocam as novelas por livros ou a comida gordurosa por algo mais saudável. Sem generalizar, afinal a distração de uma novela cai bem em qualquer época da vida, só estou dizendo que a vida não pode ser só novela.
A busca pelo crescimento faz parte do plano Divino para com seus filhos, a maioria das religiões espiritualistas que creem na reencarnação sublimam a importância de evoluirmos para conquistarmos novas moradas na Casa do Pai.
Atualmente venho sentindo o efeito dessa busca incessante por novos horizontes. Tendo em mãos uma vasta opção de materiais que nos instruem e esclarecem dentro da grande rede com o simples toque dos dedos.
Grupos de discussões nas redes sociais; livros e artigos dos mais variados autores, editoras e lógico, temas; vídeo aos borbotões, tanto nos aplicativos de streaming, porém eu gosto de procurar no YouTube que tem uma enorme videoteca; fora os audiobooks e podcasts que dá pra ouvir durante uma caminhada, dentro do carro ou aonde o amigo leitor desejar.
Prestando sempre atenção na procedência do que você está usufruindo, pois como em todos os lugares, a internet tem uma gama de “espertinhos” que estão procurando tirar proveito dos neófitos de plantão.
Atualmente após assistir uma palestra me interessei pelo Caibalion (Kybalion, palavra que pode ser traduzida como “tradição ou preceito manifestado por um ente de cima”), que é um livro esotérico sobre os códigos herméticos sistematizado, baseado nos princípios egípcios conhecido como Leis Herméticas, atribuído ao antigo sábio Hermes Trismegisto, cuja história remonta na Alexandria entre os anos 303 a 30 A/C.
O Caibalion ou os Três Iniciados nos traz às sete leis herméticas que tudo rege no universo: Mentalismo – o todo é mente, o universo é mental; Correspondência – correlação entre os planos; Vibração – nada está parado; Polaridade – tudo é dual; Ritmos – tudo é fluxo, ciclos do universo; Causa e efeito – não existe acaso; Gênero – feminino e masculino.
De acordo com essas leis podemos entender como funciona o mundo em que vivemos e melhor ainda, quais atitudes podemos tomar para que muitos dos nossos desejos possam se realizar.
Resumidamente, ele nos mostra como pode ser o Todo (modo em que se dirige ao criador), como pode ter sido criado o nosso universo e como ele interagem com a sua criação.
Claro que não devemos crer em tudo que lemos, principalmente teses que necessitam de uma profunda análise. Por isso podemos nos apegar em outras obras, outros autores e fortalecer o entendimento naquilo que nos chama a atenção.
Sou bem cético e dificilmente deixo-me levar pela primeira impressão, o barato é mergulhar, mas não de cabeça hein!, naquilo que te apetece naquele momento e ter a certeza que aquilo é ou não crível.
Sou um estudante contumaz do espiritismo, cunhado pelo mestre lionês Allan Kardec, mas venho me interessando pelas religiões espiritistas que na maioria das vezes realizam um trabalho semelhante ao da nossa doutrina, só que de maneira diferente.
Não há o porque termos preconceito em expressar qual “o bumbo que tocamos”, o importante é não ofender os nossos semelhantes, mesmo que pensem de maneira diferente, afinal tem espaço para todos nesse mundão de meu Deus!
O importante é continuarmos evoluindo, tanto moral quanto intelectualmente, para galgarmos nossa permanência nesse mundo, que como tudo também evoluí e vai ser um local melhor num futuro próximo.

Inibmort

7 de setembro de 2023 at 9:56 Deixe um comentário

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